Cidadão

Saúde orienta sobre a vacinação contra febre amarela e sarampo

Embora Londrina não registre casos das doenças, o Paraná já tem confirmações, por isso a importância da imunização

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Londrina orienta a população a buscar a vacinação contra febre amarela e o sarampo, para as faixas etárias indicadas. As doses estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município, tanto da zona urbana, quanto rural. Para receber a imunização é necessário levar a carteirinha de vacinação ou um documento com foto.

Com relação à febre amarela já há 17 casos confirmados da doença no Paraná, com um óbito, e, segundo a SMS, estudos apontam que a doença não deve tardar a chegar em Londrina, por conta dos corredores ecológicos que existem na região, que propiciam a migração dos animais silvestres contaminados pelo vírus da doença. A vacina é indicada para pessoas de 9 meses a 60 anos. Acima dessa idade, se a pessoa não tiver doença crônica ou alguma debilidade, também pode ser imunizada.

Segundo a diretora de Vigilância em Saúde, Sônia Fernandes, é necessário aplicar apenas uma dose da vacina contra febre amarela. “Caso a pessoa não tenha a comprovação da vacinação na carteirinha, ela deve receber a dose”, explicou.

No último sábado (3), a SMS realizou uma ação intensiva de vacinação contra a doença, exclusiva para moradores da zona rural, em 11 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) localizadas nos distritos e patrimônios rurais de Londrina. Na ocasião, foram verificadas 1.800 carteirinhas de vacinação e aplicadas 650 doses da vacina. Até o final deste ano, a Secretaria planeja fazer uma campanha também na zona urbana.

Sarampo – A vacinação contra o sarampo é indicada para pessoas com idade entre 1 e 29 anos (duas doses); 30 a 49 anos (uma dose); e acima de 50 anos, em circunstâncias especiais. Os profissionais de saúde devem receber duas doses, independentemente da idade. A eficácia da vacina está em torno de 90%.

No Brasil, houve um crescimento acelerado dos casos da doença no estado de São Paulo e já há um caso confirmado no Paraná, na região metropolitana de Curitiba. Segundo Sônia Fernandes, embora Londrina não registre nenhum caso de sarampo há 20 anos, a vacinação deve ser feita, pois a doença é altamente contagiosa.

“Devido ao alto contágio, há um risco muito grande de registrarmos casos de sarampo no município. Por isso, estamos preparando as nossas equipes de saúde, para que possam identificar os casos suspeitos e tomar as atitudes necessárias. Lembrando que essa é uma doença que pode levar ao óbito e, no passado, foi uma das principais causas de mortalidade infantil”, reforçou.

Segundo dados da SMS, em Londrina a cobertura vacinal em crianças de um ano de idade, em 2019, do início do ano até agora, está em 86%, considerada baixa. “Solicitados a conscientização dos pais, para que levem seus filhos para serem vacinados”, pediu Sônia.

Nesta sexta-feira (9), às 8 horas, a equipe da Secretaria de Saúde vai participar de uma reunião do Comitê Municipal de Infecção Ambulatorial e Hospitalar, no auditório da Unimed, e uma das pautas tratadas será o sarampo. A doença é uma virose de transmissão respiratória e seu contágio se dá pelo ar, por meio de tosse, espirros, fala ou respiração.

A SMS orienta que as doses de vacina contra febre amarela e sarampo não devem ser aplicadas concomitantemente.  É necessário esperar um intervalo de 60 dias entre uma aplicação e outra.

Para a imprensa: outras informações podem ser obtidas com a diretora de Vigilância em Saúde, Sônia Fernandes, no 3372-9479.

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Dayane Albuquerque

Gestora de Comunicação - Jornalista da Prefeitura Municipal de Londrina, especialista em Comunicação Organizacional

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