Cidadão

Centro Cívico recebe Feira da Economia Solidária

Até as 15h, desta quinta-feira (2), estarão à venda diversos itens, como artesanatos em geral, produtos personalizados e alimentos sem agrotóxicos

O Centro Cívico Bento Munhoz da Rocha amanheceu mais colorido hoje (2), com a realização da Feira da Economia Solidária, onde foram montadas 13 barracas para a comercialização de artesanatos em geral, produtos personalizados, alimentos sem agrotóxicos e outros, produzidos por empreendimentos solidários. A feira prossegue até as 15h de hoje e se repetirá na quinta-feira da próxima semana, dia 9 de setembro, das 10h às 15h.

Foto: Vivian Honorato

O Programa Municipal de Economia Solidária (PMES) é financiado e gerido pela Secretaria Municipal de Assistência Social. A iniciativa representa uma forma de organizar a produção, distribuição e consumo, alicerçada na igualdade de responsabilidades dos participantes dos Empreendimentos Econômicos Solidários (EES). Atualmente há 43 grupos cadastrados no programa.

Segundo a secretária da pasta, Jacqueline Marçal Micali, o programa oportuniza a geração de renda, pautada em princípios de autogestão, cooperação e solidariedade. “Principalmente com o acirramento da vulnerabilidade econômica, a Economia Solidária representa uma estratégia para que as famílias tenham geração de renda”, disse.

A secretária ressaltou que o programa conta com o apoio de profissionais, como engenheira agrônoma, para auxiliar os empreendimentos. “Há produtos, da Economia Solidária, totalmente orgânicos, em consonância com o que hoje está sendo solicitado pela sociedade”, apontou Micali.

Coordenadora da equipe de Inclusão Produtiva da Cáritas, Soraya de Paula Garcia de Campos. Foto: Vivian Honorato

O programa conta com a parceria da Cáritas Arquidiocesana de Londrina, que ajuda na execução do Projeto de Educação Socioprofissional e Promoção da Inclusão Produtiva. Segundo a coordenadora da equipe de Inclusão Produtiva da Cáritas, Soraya de Paula Garcia de Campos, as feiras são momentos muito esperados por todos os empreendimentos econômicos solidários. “Estes espaços fortalecem a comercialização, fundamental para os grupos, já que muitos deles têm, como rendimento mensal, a venda destes produtos”, afirmou

A coordenadora ressaltou ainda que o objetivo do programa é a geração de renda. “Representa uma oportunidade de inclusão no mundo de trabalho, como uma alternativa para o rendimento mensal. Por isso, feiras como essa são muito esperadas. Todos os empreendimentos produziram seus produtos com muito carinho e atenção, sempre aperfeiçoando as técnicas para atender os clientes da melhor forma possível”, frisou.

Empreendedora Neusa Miyuki Tanimura Kawakani, do Costurando com Arte. Foto: Vivian Honorato

Um dos empreendimentos que está participando da feira no Centro Cívico é o Costurando com Arte. Uma das empreendedoras da iniciativa, Neusa Miyuki Tanimura Kawakani, disse que a realização da feira no espaço externo da Prefeitura é muito positiva, porque permite que os empreendedores aumentem a comercialização dos produtos. “Isso possibilita maior geração de renda para os grupos, por isso estou muito feliz em participar desta feira na Prefeitura”, expôs.  O Costurando com Arte existe há seis anos e comercializa produtos em patchwork, acessórios infantis e para adultos, pijamas e lingeries.

Janete Godoi, do projeto Sacolas Camponesas. Foto: Vivian Honorato

Uma das representante do projeto Sacolas Camponesas, também presente na feira, Janete Godoi, disse que participação em feiras é fundamental para divulgar o trabalho. “Nós trabalhamos com produtos sem agrotóxicos, buscando a valorização do trabalho da mulher do campo através da geração de renda”, contou. Na feira, o projeto está comercializando diversos produtos livres de agrotóxicos, como alface, tomate cereja, cenoura, limão rosa, colorau, açafrão, beterraba e banana.

Recentemente, o projeto Sacolas Camponesas recebeu o título de utilidade pública do prefeito Marcelo Belinati. A Associação das Mulheres Camponesas do Assentamento Eli Vive (AMCEV), gestora do projeto, também tem permissão de uso, por tempo indeterminado, de um caminhão baú 0 km para auxiliar no transporte dos produtos.

Serviço – Os produtos da Economia Solitária também podem ser adquiridos no Centro Público, localizado na Avenida Rio de Janeiro, 1.278, e na Casa de Economia Solidária – Café e Arte, localizada na Praça 7 de Setembro, na Rua João Cândido, esquina com a Rua Piauí. Os dois espaços funcionam de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. 

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Dayane Albuquerque

Gestora de Comunicação - Jornalista da Prefeitura Municipal de Londrina, especialista em Comunicação Organizacional

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