Parte da comunidade já foi ouvida sobre Plano de Mobilidade Urbana Sustentável

A pesquisa em domicílios londrinenses, que é uma das etapas para elaboração do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PlanMob Londrina), já visitou, desde fevereiro, 1.831 domicílios. Também foram enviados mais 2.322 comunicados via carta, para os próximos domicílios selecionados. Serão visitadas ao todo cinco mil residências da cidade, selecionadas pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (IPPUL), para pesquisa sobre trajetos e destinos percorridos com cada um dos moradores do imóvel. O prefeito Marcelo Belinati é quem explica: “em outras palavras, cerca de 15 mil londrinenses vão poder expressar suas impressões ou incômodos com trânsito, trajetos de coletivos, direção de ruas e outros pontos”.

A expectativa é que o trabalho de pesquisa seja concluído até o final de abril. Com as informações obtidas neste levantamento, um banco de dados será elaborado, juntamente com o resultado de outras pesquisas para o PlanMob Londrina, totalizando numa amostra prevista de 40 mil entrevistados. Tanto trabalho deve desenhar um quadro das principais demandas da população em relação ao trânsito, meios de transporte, mobilidade e acessibilidade.

Para realizar as pesquisas e o PlanMob Londrina, a Prefeitura contratou, por meio de uma licitação, a empresa Logit Engenharia Consultiva. Cerca de 40 pesquisadores estão visitando os imóveis para levantar as informações com a comunidade sobre origem e destino domiciliar. Em caso de dúvidas, o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (IPPUL) disponibiliza em sua página, no Portal da Prefeitura, a relação completa de pesquisadores, com nome e foto. O material está disponível no link http://bit.ly/PerfilPesquisadores e, caso ainda haja dúvidas, a população pode ligar para o telefone (43) 9 8860-7498.

A diretora de Trânsito e Sistema Viário do IPPUL, Denise Ziober, explicou que algumas pesquisas para o PlanMob Londrina já foram finalizadas, como as que envolvem o transporte público. Os mesmos dados sobre trajeto, pontos de subida e descida, foram obtidos dentro dos ônibus que percorrem Londrina, com cerca de 1.500 pessoas consultadas. Outros levantamentos foram feitos com ciclistas, e com veículos nos pontos de entrada/saída de Londrina, para aferir o trânsito de passagem. “Londrina nunca contou com um Plano de Mobilidade Urbana. E a última pesquisa sobre os trajetos de origem e destino que temos foi elaborada em 1994”, comentou.

Denise completou explicando que a realização do PlanMob Londrina trará inúmeros benefícios para a cidade. “É como uma auditoria, uma varredura por toda a cidade, para coleta de dados. E esse é um trabalho extremamente democrático, pois a base de dados é obtida diretamente com a população. É a oportunidade do londrinense dizer o que está acontecendo, o que está faltando, quais os problemas que ele enfrenta. Nós vamos organizar todas essas informações, planejar soluções e apresentar propostas com um caderno de obras, em audiências públicas, que também terão a participação da população. Será uma forma de aplicarmos de maneira bem mais eficiente os recursos públicos, com dados que justifiquem cada medida tomada a curto, médio e longo prazo”, frisou.

Para a imprensa: outras informações podem ser obtidas com a diretora de Trânsito e Sistema Viário do IPPUL, Denise Ziober, no 3372-8408.