Vacinação é principal maneira de evitar a paralisia infantil
Campanha nacional de imunização continua em andamento, a fim de evitar que a doença volte no Brasil, no entanto Londrina registra baixa adesão até o momento
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A Poliomielite, também chamada de paralisia infantil ou pólio, é uma doença grave capaz de provocar paralisa irreversível. Atinge, principalmente, crianças com até quatro anos, mas também pode acometer adultos que não foram vacinados. O meio mais seguro e eficaz de evitá-la é receber a vacina, disponível na rede pública do país. Neste momento, está em curso, em todo o Brasil, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Pólio, antecipada em uma semana no Paraná, visando maior adesão durante a pandemia viral.
Por isso, a Prefeitura de Londrina está concentrando todos os esforços para possibilitar que o maior número de crianças sejam vacinadas, com segurança e conforto, durante a pandemia, ofertando a imunização nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e na Central de Imunização, aberta especificamente para isso. Mesmo assim, o município registra baixa adesão neste início de campanha.
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Na primeira semana de campanha, apenas 593 crianças procuraram as unidades para receberem a Vacina Oral Poliomielite (VOP), o que representa 2,25% da meta de vacinar 26 mil crianças, de 12 meses a menores de cinco anos, até 30 de outubro. O secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, ressaltou que a cobertura vacinal está muito baixa neste momento. Segundo ele, embora o Brasil esteja livre da doença, desde 1990, a vacinação é extremamente necessária para evitar que ela volte. “Precisamos da colaboração dos pais, para que levem as crianças para serem imunizadas”, enfatizou.
Com exceção das UBSs respiratórias (do Jardim Guanabara/Centro, Bandeirantes/Oeste, Ouro Branco/Sul, Chefe Newton e Maria Cecília/Norte e Vila Ricardo/Leste), as demais estão participando da Campanha, por meio do agendamento de horário, via telefone, a fim de evitar possível aglomeração. Confira a lista das unidades, endereços e telefones no Portal da Prefeitura (clique aqui).
Além disso, o município abriu mais um espaço, a Central de Imunização, que funcionará até o fim da campanha, em 30 de outubro. O novo serviço funciona no CMEI Valéria Veronesi (Supercreche), na Rua Benjamin Constant, 800, de segunda a sexta-feira, das 14 às 20 horas. Todos os dias são disponibilizadas 200 vagas para vacinação no local, cujo objetivo é atender crianças e adolescentes, público-alvo das campanhas contra pólio e multivacinação, que estão acontecendo simultaneamente. O agendamento da Central é feito pela internet, no Portal da Prefeitura (clique aqui).
A campanha de multivacinação, também promovida pelo Ministério da Saúde, objetiva atualizar a carteira vacinal de crianças e adolescentes de até 15 anos. Não há estimativa de meta para esta campanha, contudo é importante que os pais levem seus filhos para serem imunizados. No ato da vacinação é necessário levar um documento da criança e é desejável que se tenha a Carteira de Vacinação em mãos.
Dentre as vacinas ofertadas estão: BCG, contra a tuberculose; pentavalente, que previne a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e influenza B; rotavírus humano, contra a diarreia; pneumocócica 10, que evita a pneumonia meningite e otite; meningocócica C e ACWY, contra meningites; tríplice viral, contra o sarampo, caxumba e rubéola; vacina HPV, que evita tipos de câncer em jovens; hepatite A; febre amarela e varicela.
Para a imprensa: Na matéria anterior, divulgamos que a meta do município é vacinar 35 mil crianças contra a pólio. Contudo, o número correto é 26 mil.
Outras informações podem ser obtidas com o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, no 3372-9474.