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Comércio terá horário estendido para o Natal

Abertura de lojas por mais tempo ajudará a evitar aglomeração de consumidores; Prefeitura de Londrina lembra que a população precisa seguir as normas de proteção contra a pandemia do Coronavírus

A partir de quinta-feira (3), o comércio de Londrina adotará o horário estendido para o Natal. Com isso, até o dia 23 de dezembro, os estabelecimentos comerciais poderão funcionar de segunda-feira a sexta-feira, das 9h às 22h, e aos sábados, das 9h às 18h.

A exceção do horário especial de fim de ano está nos dias de feriado ou de véspera dos mesmos. No aniversário de Londrina, comemorado em 10 de dezembro; no último domingo antecedente ao Natal, dia 20 de dezembro; na véspera de Natal, dia 24 de dezembro e véspera do ano novo, dia  31 de dezembro; as lojas estarão abertas em horário excepcional, das 9h às 17h. Entre os dias 26 e 30 de dezembro será permitido o funcionamento das 9h às 18h.

A medida foi anunciada em uma live transmitida na noite de ontem (29), com a participação do prefeito Marcelo Belinati e do secretário municipal de Saúde, Felippe Machado. Os interessados podem conferir o conteúdo completo por meio do Decreto nº 1.386, de 27 de novembro, que deve ser publicado no Jornal Oficial do Município desta segunda-feira (30). Clique aqui para acessá-lo.

Segundo o prefeito, a abertura do comércio por mais horas ajudará a distribuir os consumidores ao longo dia, contribuindo para evitar aglomerações. Ainda assim, é preciso respeitar as medidas de prevenção ao novo Coronavírus. “Eu peço às pessoas que continuem usando máscaras de proteção e lavando as mãos com frequência, com álcool gel ou água e sabão. Solicito também aos comerciantes que orientem seus clientes e funcionários, para que todos obedeçam as normas de saúde e segurança”, disse Marcelo.

Covid-19 – Em comparação com outras cidades do Paraná, Londrina apresenta baixa propagação da doença, Covid-19, visto que o coeficiente de incidência por milhão de habitantes, no município, está em 26.263, significando uma taxa menor do que as de Curitiba (39.592), Maringá (35.018), Cascavel (34.965) e o do Brasil (29.685).

Aqui, o índice de letalidade devido ao novo Coronavírus é de 2,35%, ou seja, mais baixo do que os de Apucarana (3,84%), Rolândia (3,22%), Arapongas (3,06%) e Cornélio Procópio (2,97%), assim como o do Brasil (2,74%). Isso se reflete na taxa de pacientes curados, que atingiu 96% dos infectados. Desde o início da pandemia, 15.041 pessoas tiveram Covid-19 confirmada em Londrina. Desses, 351 evoluíram para óbito e outros 14.632 foram curados, sendo 223 nos últimos dias.

Outro dado importante é a quantidade de casos ativos. Enquanto Londrina tem apenas 328, os índices são significativamente mais altos em Curitiba (13.320), Maringá (2.956), Umuarama (1.857), Foz do Iguaçu (702) e Cascavel (480). A taxa londrinense é, inclusive, menor do que o número registrado no município durante o auge da pandemia, quando a doença atingiu cerca de 800 pessoas com casos ativos.

As autoridades explicaram que esses resultados refletem as medidas adotadas pela Prefeitura desde o início da pandemia. Entre elas, a implementação da Lei Seca, que aconteceu em setembro, e a aplicação intensa de testes RT-PCR padrão-ouro. Com 71.872 procedimentos realizados até o momento, o número de testes por milhão de habitantes é de 125.848, cerca de 30% superior ao do Paraná.

Foto: Reprodução

Apesar desses dados, o prefeito lembrou que é preciso não se descuidar. Ele também citou a média móvel dos números de casos (um índice dinâmico e variável), que subiu de 64 para 117 na última semana. “Se nós, até o momento, estamos em uma situação de estabilidade é por causa das medidas que temos seguido, adotadas de acordo com critérios técnicos e científicos, e também aos cuidados tomados pela população. Porém, a pandemia só vai ser resolvida quando a vacina chegar. Por isso, temos que continuar sendo cautelosos, para que não tenha um disparo no número de casos, como aconteceu em outras cidades”, alertou.

Dengue – Com a proximidade do verão e o aumento das temperaturas e a maior frequência de chuvas, aumentam também os riscos de transmissão da dengue. O secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, informou que a Prefeitura continua conduzindo ações para o combate ao mosquito Aedes aegypti. “Nossos mutirões de limpeza já recolheram toneladas de lixo, em todas as regiões da cidade; Os agentes de endemias também continuam em campo, aplicando o veneno para a eliminação do mosquito; Através de programas informatizados de estatísticas, identificamos 70 locais com grande incidência de focos de dengue, que serão alvo de ações específicas”, destacou.

Apesar disso, é essencial que a população também participe desse esforço. Segundo o secretário, 90% dos focos do mosquito estão em casas e quintas. Por isso, os cidadãos devem tomar providências como remover recipientes que possam juntar água parada, desobstruir calhas e impedir o acúmulo de água em vasos de plantas e potes de animais.

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