Cidade

Acesf pede que população retire vasos dos cemitérios

Medida visa evitar focos de mosquito da dengue; os vasos de mármore, granito e bronze devem ser retirados ou furados, de forma a não mais acumularem água

Para a superintendente da Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina (Acesf),  Luciana Viçoso, a população ainda não está dando a devida atenção à dengue em Londrina. “Mesmo com toda a divulgação feita pela imprensa e a nossa convocação pública, a grande maioria das famílias não tem comparecido aos cemitérios para fazer a retirada dos vasos ou furá-los como seria o ideal”, disse.

Desde a última quinta-feira (10), a Acesf vem trabalhando nos cemitérios da cidade, para retirada das flores e água dos vasos móveis. O objetivo é  a retirada de possíveis focos de proliferação do mosquito da dengue. Até  o momento, já foram fiscalizados o Cemitério Anchieta, São Paulo, São Pedro e João XXIII. A meta é que, até a próxima quinta-feira, comecem o trabalho no cemitério Jardim da Saudade.

A superintendente explicou que o trabalho está sendo feito em duas etapas. Num primeiro momento, flores e águas são retiradas dos vasos e estes são tombados, para que o proprietário leve o  vaso embora. Num segundo momento, uma equipe da Acesf retorna aos cemitérios e, se a população persiste em manter o acúmulo de água, os recipientes são retirados.

Segundo Luciana Viçoso, até agora, poucas pessoas compareceram para fazer a retirada dos materiais que podem acumular água. “Nós estamos pedindo, por favor, que as famílias compareçam aos jazigos e retirem os vasos o mais rapidamente possível” disse.

Luciana  contou, também, que vasos fixos têm sido encontrados cheios de larvas e pupas do mosquito. “Se as pessoas não retirarem, estarão colaborando com a proliferação do mosquito”, afirmou, preocupada. A superintendente explicou ainda que os vasos de mármore, granito e bronze devem ser retirados ou furados, de forma a não mais acumularem água.

Ela ressaltou, também, que os funcionários, integrantes da operação,  têm que manter os cemitérios limpos. “Enquanto deveriam estar fazendo a limpeza cotidiana, o funcionário tem de fazer um serviço que é obrigação da família realizar”, enfatizou.

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