Saúde promove dois mutirões de combate à dengue na região oeste
Ações serão realizadas amanhã (25) no jardim do Sol e na Universidade Estadual de Londrina
A Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), e o Conselho de Saúde local, promovem amanhã (25) um mutirão de combate à dengue, no Jardim do Sol, região oeste de Londrina. As atividades iniciam às 7h30, na Unidade de Saúde do bairro, com uma encenação teatral sobre o mosquito da dengue. Além das ações de remoção de possíveis criadores do mosquito, haverá panfletagem pelo bairro.
O auxiliar de enfermagem aposentado, Manoel do Amaral, foi quem convocou a ação para o bairro onde mora. O aposentado faz parte da Associação da Melhor Idade do Jardim do Sol, e afirmou estar preocupado com a situação da dengue no município, e vê na ação uma forma de prevenir os focos no bairro.
“O Sindicato Nacional dos Aposentados emprestou a Kombi com aparelho de som para fazermos a divulgação, com intuito de envolver a comunidade. Também, iremos passar de casa em casa, orientando os moradores e distribuindo sacos”, explicou o aposentado.
Ele espera que outras pessoas tomem iniciativas como essa, para que possa ser revertido o quadro da dengue em Londrina. “Cada um precisa fazer a sua parte”, destacou.
O mutirão atua também amanhã, na Universidade Estadual de Londrina – UEL, e pretende contar com a participação de mil alunos, no chamado “Trote Solidário”. A atividade terá início às 8h30, na Biblioteca Central da UEL.
Alguns agentes da dengue estarão na Universidade para orientar os universitários. Os estudantes farão o arrastão de limpeza e panfletagem nos diversos setores da UEL.
O coordenador de endemias, Elson Belisário, explicou que, diferentemente das outras ações, estas foram incentivadas pela comunidade. “A iniciativa partiu da unidade de saúde da região e da Universidade. Fomos chamados e vamos atuar nesses locais”, declarou o coordenador.
Ele disse que, dessa forma, inicia-se um trabalho de parceria no combate à dengue. “Quando a comunidade nos chama, a gente vê que há interesse em resolver essa situação na cidade. E essa atitude é honrada”, destacou Belisário.
O coordenador explicou que a região oeste não é prioridade de ação, já que o maior número de casos não se concentra lá. Mas que, assim como nas outras regiões, a oeste está recebendo o apoio técnico da Secretaria de Saúde.